quinta-feira, novembro 24, 2005

Coldplay em Lisboa: Um estalar de dedos!

Pois é... já foi!! E gostei muito! Gostava de ter jeito e palavras para retratar o que realmente senti e penso em relação ao concerto desta banda que eu tanto gosto e pelo qual tão ansiosamente esperei... mas, para isso utilizo antes esta fantástica crítica do Publico que descreve ao pormenor o que desejaria transmitir-vos, assim como os respectivos comentários de algumas pessoas que também leram esta mesma crítica! Espero que gostem... :)
" Os Coldplay voltaram ontem ao Pavilhão Atlântico para encontrar uma sala esgotada e preparada para absorver cada acorde e palavra. A promessa de um concerto inesquecível concretizou-se, embora a previsibilidade tenha feito desejar que a banda de Chris Martin tivesse levado um pouco mais à letra o nome da digressão (Twisted Logic Tour) e, quem sabe?, nos trocasse as voltas. Os quatro britânicos concentraram-se antes em dar um excelente - e certinho - concerto. Os Coldplay entram em palco depois da actuação dos Goldfrapp, que encontram ali uma sala demasiado grande para conseguir tocar cada um com a ponta dos dedos. Mesmo assim, terão angariado mais alguns adeptos para a sua causa.Os Goldfrapp saem e entra, no ecrã semicircular que abraça o fundo palco, um pequeno "clip" cheio de personagens famosas (Coldplay e Bono incluídos) para apelar à participação nas campanhas em prol do comércio justo. Porque há muita coisa a acontecer no simples gesto de estalar os dedos.E é num estalar de dedos que acontece o concerto de todas as expectativas. "Square one" abre a função, "Politics" segue-lhe o rasto, "Yellow" faz cair grandes bolas amarelas do tecto, "Speed of sound" arranca o público do chão... Ajudados por um excelente jogo de luzes e por uma qualidade de som invulgarmente boa para o Pavilhão Atlântico, os Coldplay fazem desfilar o alinhamento inteligente de quem sabe estar perante fãs acérrimos que sabem as músicas todas e outras pessoas, apenas curiosas, de ouvido apanhado por um ou dois refrões. O concerto é, portanto, muito equilibrado. Tem também a espontaneidade de um Chris Martin que não tem medo de se enganar e começar de novo numa música como "The Scientist". E tem ainda a simpatia de um grupo que tira fotos à plateia e oferece as máquinas, que aprende sempre algumas palavras na língua do país que visita, que manda o vocalista cantar para o outro topo da sala. Os Coldplay são feitos desta proximidade, podiam perfeitamente ser nossos vizinhos. E é justamente por isso que é inútil e injusto compará-los a uns U2. De um grupo tão terra-a-terra, é difícil imaginar um concerto do outro mundo. Foi inesquecível. E soube a pouco."
E deixo aqui também uma musiquinha deles para vocês!

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